13 Cicatrizes Profundas Deixadas pela Ferida do Pai: Está na Hora de Encará-la
- Raquel Pedrosa
- 31 de jan.
- 3 min de leitura
Muitas vezes, ouvimos falar sobre a "ferida da mãe", mas pouco se discute sobre a "ferida do pai" e como ela molda profundamente nossos relacionamentos com os homens e a maneira como equilibramos nossas energias masculina e feminina.

Nosso pai é o primeiro homem em nossas vidas, nossa referência inicial do masculino. Sua presença (ou ausência) influencia significativamente os vínculos que formamos na vida adulta. É através dele que aprendemos o que significa ser amada por um homem, internalizando padrões que podem nos acompanhar por toda a vida.
Quando, na infância, sentimos que nosso pai não estava emocionalmente disponível, começamos a desenvolver padrões relacionais que, muitas vezes, se perpetuam em nossos relacionamentos adultos. Criamos expectativas infantis que projetamos em colegas, parceiros e amigos, esperando inconscientemente que eles preencham o vazio deixado por essa ausência.

Como mecanismos de compensação, podemos nos tornar ansiosas, controladoras, buscando incessantemente aprovação, ou evitativas, conectando-nos apenas superficialmente e atraindo homens igualmente indisponíveis emocionalmente. Essa dinâmica nos impede de vivenciar relacionamentos profundos e satisfatórios, mantendo-nos em um ciclo de dor e frustração.
O impacto da ferida paterna pode se manifestar de diversas formas:
Medo constante de abandono: A ferida de abandono pode gerar um terror e expectativa constante de ser deixada, afetando profundamente a segurança nos relacionamentos.
Baixa autoestima e falta de confiança: A ausência paterna pode levar a uma percepção negativa de si mesma, dificultando a confiança em suas próprias capacidades.
Submissão em busca de afeto: Entregar o poder ao homem na tentativa de ganhar sua afeição ou aprovação, muitas vezes resultando em relacionamentos desequilibrados.
Necessidade constante de agradar: Esforçar-se para ser permanentemente agradável aos outros, buscando validação externa.
Busca incessante por aprovação: Uma necessidade contínua de ser validada pelos outros, especialmente por figuras masculinas.
Codependência: Desenvolvimento de relacionamentos onde há uma dependência emocional excessiva do parceiro.
Raiva reprimida: Explosões de raiva e sentimentos de ira reprimida, muitas vezes direcionados a figuras masculinas, refletindo a mágoa em relação ao pai.
Dificuldade em tomar decisões: Hesitação em tomar decisões próprias, com um desejo inconsciente de que outros as tomem por você.
Sentimento de desvalorização: Não se sentir apreciada pelos homens em sua vida, levando a sentimentos de inadequação.
Desconfiança dos homens: Uma tendência a não confiar em figuras masculinas, dificultando a formação de vínculos saudáveis.
Intimidação por figuras de autoridade: Sentir-se intimidada por figuras de autoridade, incluindo mulheres com forte energia masculina.
Sensação de vazio interior: Uma sensação persistente de que há um vazio dentro de você que não pode ser preenchido.
Conflitos com a sexualidade: Dificuldades em aceitar ou expressar sua sexualidade de maneira saudável.

Parte essencial da cura dessa ferida é aprender a ser a própria figura paterna amorosa e segura que você sempre desejou.
Isso envolve acolher sua criança interior, oferecendo-lhe o amor e a proteção que talvez tenham faltado. Lembre-se de que seu pai lhe deu o maior presente: a vida. Liberte-se dessa dívida emocional para que possa seguir em frente.
Este é um processo contínuo, uma jornada de autodescoberta e cura. Tornar-se consciente dessa dinâmica é o primeiro passo crucial.
Para iniciar essa autocura, é fundamental criar um relacionamento amoroso com sua criança interior. Reserve momentos de tranquilidade para se conectar com ela, oferecendo o acolhimento e a compreensão que ela merece.
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